Am Quando eu era rapazote, levei comigo no bote E7 Uma varina atrevida Dm E7 Manobrei e gostei dela e lá me atraquei a ela Am Para o resto da minha vida Am Às vezes numa pessoa, a idade não perdoa A7 Dm Faz bater o coração, Am B7 Mas tenho grande vaidade em viver a mocidade E7 A Dentro desta geração. A C#m Sou marinheiro, deste velho cacilheiro F#m Bm Dedicado companheiro, pequeno berço do povo. Dm A F# E navegando, a idade foi chegando ... ai ! Bm E7 Am O cabelo branqueando, mas o Tejo é sempre novo Am Todos moram numa rua, a que chamam sempre sua E7 Mas eu cá não os invejo, Dm E7 O meu bairro é sobre as águas, que cantam as suas mágoas Am E a minha rua é o Tejo. Am Certa noite de luar, vinha eu a navegar A7 Dm E de pé junto da proa, Am B7 Eu vi ou então sonhei, que os braços do Cristo Rei E7 A Estavam a abraçar Lisboa.
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